sexta-feira, 12 de junho de 2015

Quem nasceu para a perfeição indômita, agora

Conheci Timberly num bar da Howard´s. Era fim de noite. Uns caras bêbados berravam uma canção qualquer numa mesa qualquer. Era desagradável, mas não havia outro bar pelas redondezas. Foi aí que a mulher entrou. Só. Aquela fêmea estava desacompanhada. "Puta", pensei. Ela chegou no balcão. Pediu um maço de cigarros, uma neck, e olhou em volta. Havia a mesa dos bêbados, meio afastada, a minha e a de um sujeito de rosto embotado.

Ela bebeu um gole forte. E seguiu para a mesa do sujeito de cara sem nexo. Sentou. Passaram-se 15 minutos e, daí, ouvi. "Vá se foder. Peça para a sua mãe abocanhar um caralho. Ela entende do riscado...". O cara se levantou. Eu me levantei.  Não passou disso. Então ela veio. Agora sei seu nome. Estranho como as mulheres escolhem sempre o homem errado.

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